quarta-feira, 13 de agosto de 2014

É mais triste viver sem partes suas do que sem você inteiro!

Algumas fontes de inspiração nos são perfeitamente dispensáveis, como a de hoje, por exemplo: a morte de alguém! Como pode algo tão certo, tão irremediavelmente certo, nos causar tanta dor, surpresa, sofrimento...? Já deveríamos ser imunes a esses atropelos da alma ao sinal da morte, já que desde pequenos convivemos com ela. Mas não somos e nunca seremos! Porque a morte nos leva os amores, os afetos, as nossas pessoas! Ela não poupa ninguém, é a criatura mais democrática que existe. Diante da morte temos reações de diferentes formas e intensidade. Uma morte pode não afetar uma pessoa e acometer profundamente outra. Alguém pode ouvir uma notícia sobre uma morte e não se abalar, mas esse mesmo alguém pode não absorver bem a notícia sobre a morte de outra pessoa. Quando somos atingidos assim é que o negócio complica! A morte faz você sofrer de diversas maneiras; uma dessas formas é através da súbita conscientização do quão somos pequenos, frágeis e sem vontade própria diante dessa sombria e soberana senhora. A verdade é que o amanhã pode não ser, não acontecer, não existir, e isso é algo impressionante e assustador; no entanto, quantas pessoas têm essa percepção real, concreta, consciente, de que hoje é a única coisa que temos?! "Até amanhã" é uma frase tão banal, tão corriqueira, e totalmente desprovida de valor real.
Se você não sabe se haverá de fato essa nova chance, faça logo, faça hoje, faça com urgência! Esse deveria ser o espírito.Diga hoje o quanto ama as pessoas que te cercam. Deixe que saibam o quanto são especiais na sua vida. Abrace, beije, sinta...
Você já conseguiu se imaginar sem certas pessoas na sua vida? Eu já tentei, mas doeu tanto que parei. Não sei que tipo de sobrevida eu teria, ou em que tipo de zumbi eu me transformaria.  E a trágica morte do Thiago me fez pensar nisso. Por incrível que pareça, isso me consome e dói mais do que imaginar minha própria morte. É mais triste viver sem partes suas do que sem você inteiro!
Tentar dormir com um pensamento inquietante desses é difícil. O que nos resta é viver a vida e respeitar a morte, porque no final ela é a senhora de tudo.
Aos meus, eu digo: EU AMO VOCÊS! Escutem isso ecoando em seus ouvidos a cada dia; a cada amanhecer e despertar, a cada anoitecer e adormecer.  

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Afinal, pelo próximo ou não?

Perdi a conta das vezes em que comecei a escrever esse texto e apaguei, sem inspiração, sem saber por onde começar, sem motivação. Existem dias em que tudo que desejamos é ouvir uma música suave, na companhia silenciosa e discreta de um gato ou um cachorro, ou de ambos. Nestes momentos mais introspectivos, temos uma visão de maior amplitude a respeito da humanidade. É quando temos uma maior compreensão acerca do que as pessoas são capazes de fazer, do que lhes serve como gatilho para certas atitudes. Garanto que isso é uma terapia e exercício de imaginação incríveis.
Aliado a esse marasmo físico e letargia mental, recentes acontecimentos me trazem  uma indagação a respeito da nossa humanidade: Em todas as atitudes das pessoas existem motivações pessoais, egoístas? Existem sempre um pouco de "eu" em tudo aquilo que fazemos pelos outros?  Eu sei que as pessoas são diferentes; que aquilo que inspira umas não necessariamente surte efeito em outras. Isso é o mais interessante: saber que por trás de tantas expressões, escondidas em tantos sorrisos, existem pessoas únicas, com suas peculiaridades, e isso as torna especiais. Mas será que não existe, na camada menos visível de nós mesmos, um grande ponto em comum? Algo que seja inerente a todos os seres humanos, como por exemplo a egocentricidade!?
Somos egocêntricos por natureza? 
Quando ajudamos, por exemplo, alguém a carregar sacolas ou uma velhinha a atravessar a rua, estamos fazendo apenas pelo bem ao próximo ou é, na verdade, pela esperança de sentir na alma aquela sensação aliviadora de ter feito algo bom a alguém? Na verdade fazer coisas boas é tao bom que afeta ambas as partes: o beneficiado e o beneficiador. Mas saber por que a pessoa fez (e faz!) é que é o mais difícil. Talvez ela própria nem saiba: acredita que fez pelo bem do semelhante e na verdade, no seu inconsciente (ou seria subconsciente?) ela está ansiosa por sentir aquele prazer indescritível de ser útil verdadeiramente a alguém. 
Podemos nos deparar com pessoas de coração tão puro que abram mão, de fato, do seu prazer pelo de outrem? Nossas esperanças na humanidade já foram tão maculadas com péssimos exemplos, que no fim não nos resta muitas fichas para apostar. Acabamos criando verdade tidas como absolutas, baseadas nesse apanhado de vivências e experiências que nutre uma mente. 
Essa imagem marmorizada que criamos de nossa própria raça acaba comprometendo a maneira como nos relacionamos em sociedade. Vivemos com medo de sermos ludibriados e usados, de sofrermos decepções, enfim, de sofrermos na amplitude da palavra! 
Envolvemo- nos com reservas,  entregamo- nos parcialmente, nunca nos doamos por completo. Não julgo, não critico e tampouco me excluo disso! 
E então, os relacionamentos tendem à efemeridade, à superficiliadade, à falsidade. 
Deixemos, portanto, uma porção salutar de ingenuidade tomar conta de nossos corações e mentes, ela é necessária para convivermos em meio às outras pessoas. Desarmados, podemos nos aproximar, e deixar que se aproximem, sem medo, sem "e se?", sem "não posso ". Retomar o afeto do homem pelo próprio homem, exercitar a empatia autêntica, são as únicas formas de sermos novamente humanos!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A insustentável leveza da amizade.

Inspirações aparecem a qualquer momento, vinda de muitas fontes... o importante é saber aproveitar, reconhecer e fazer bom uso dela. Se de lugares infrutíferos podem surgir maravilhas, que dirá de uma conversa franca na madrugada entre amigos. Tem- se então uma fonte incontestável e inesgotável de inspiração; sobretudo quando o assunto da conversa é exatamente AMIZADE!
Hoje nós nos deparamos muito com frases, citações, textos, enfim, proclamando diversas teorias sobre amizade. Definindo, caracterizando, delimitando, marmorizando o conceito. Grande erro! Existem coisas que dispensam rótulos, estigmas e limites. E amizade é uma dessas coisas. Por quê? Porque a amizade é para ser leve! A amizade é a válvula de escape para tudo na nossa vida e por isso mesmo ela precisa ser suave, aconchegante, livre e ESPONTÂNEA! Os amigos são o lenitivo para as dores, o alívio para o cansaço, o sorriso para o choro. A amizade não pode apertar, sufocar, ser um incômodo ou um motivo de preocupação. Ela precisa ser o oposto disso tudo! Um amigo tem que ser aquele "lugar" onde você possa repousar. Quando você está em uma situação tensa no trabalho, na escola, na família, no relacionamento amoroso, quem você procura?! Os seus amigos! E por que você faz isso? Porque sabe (mesmo de forma inconsciente) que ali você estará com alguém que está ao teu lado porque te ama; alguém que te escolheu e foi escolhido por ti, que não foi imposto a você pela vida e que exatamente por isso te fará bem: porque te ama e quer te ver bem!! Imagine-se terminando um dia ou uma semana tensa, que te trouxe aborrecimentos e tristezas. Acontece muito, não é difícil imaginar isso. E então você vai ao encontro do(s) seu(s) amigo(s) e ao invés de encontrar ali conforto, leveza, um momento de alegria e descontração você encontra mais uma dose de aborrecimento. Você acaba alimentando a tensão e ampliando os problemas, no lugar de aliviar- se deles! As pessoas tornam- se amigas umas das outras por diversos motivos, mas permanecem por um só: porque querem! Amizade nada tem a ver com obrigação, com conveniência, fatalidade! É escolha, é opção, é vontade mútua de ser amigo! A amizade precisa ser pautada na liberdade e na confiança. Confiança para saber que a liberdade não irá representar um risco para a relação de amizade. Confiança para ter a segurança de saber que mesmo quando aquele amigo tão valioso para você não está ao seu lado ele não deixará de ser seu amigo, e se deixar, então não o era de fato. Exclusividade, cobranças e ciúmes não funcionam em namoro ou casamento, por que então iriam funcionar em uma amizade!?! Pensem nisso, amem seus amigos incondicionalmente e agregue leveza e conforto à amizade, porque já existem coisas pesadas e desconfortáveis demais na nossa vida!!!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Preciso do que é preciso...


E hj eu tô naqueles dias em que tudo o que a gente quer é sair de casa. Preciso ver gente, me arrumar, brindar, conversar.. Preciso sentir que EXISTE VIDA! Mais do que isso: preciso sentir vida em mim. Jogar conversa fora, perguntar sobre, ouvir, responder... Interagir. Mesmo sabendo das limitações... Mesmo sabendo das impossibilidades... Enfim. Preciso do ar poluído dos bares.... Do barulho das conversas à toa... 
Agora vou tomar banho, lavar corpo e tentar renovar o espírito. 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Montanha- russa





Montanha- russa. Se eu fosse um brinquedo seria este, com toda certeza! Ah,isso porque eu sou alguém tão interessante a ponto de causar nos outros fortes emoções e até vestigem. Uau! Não... não é nada disso. Antes fosse... Está mais para oscilação de ânimo (up-down-up-down), mas quem não passa por isso? Sobre ser alguém interessante: bem, em alguns momentos eu talvez até consiga ser marcante, fazer a diferença em alguns lugares e entre certas pessoas...talvez devido ao meu constante estado (visívil) 'up' de ânimo. Pronto! Aí está.. chegamos ao ponto aonde eu queria: meu ânimo. Não nego que na grande maioria das vezes estou com um estado de espírito excelente...bem humorada e animada. Ponto pra mim, pois isso me torna suportável p os outros. hehehe Mas nem sempre é assim, nem sempre estou incondicionalmente feliz. Sim, a vida é bela, é bom estar viva, passarinhos cantam, as flores perfumam o ar, mimimi!! Mas além do arco-íris outras coisas acontecem.... e talvez essas coisas não sejam tão perfeitas nem me façam tão felizes. O ruim de ser alguém sempre de alto- astral é que quando você não está bem duas coisas acontecem: todos notam e cobram! Se você é uma daquelas tipo 'a palhaça da turma', a engraçada, a espirituosa e divertida não ouse jamais demostrar tristeza, porque as pessoas irão cobrar. E a primeira coisa que dirão é "Essa tristeza nao combina com vc!" Mas pelo amor de Deus, digam-me: com quem a tristeza combina? Já pensou você olhando para alguém e dizendo: "vc tem uma cara que combina muito bem com a tristeza!" Noooossa... tenho certeza de que seu comentário não será bem interpretado e você corre o risco de ganhar um desafeto (desafeto? putz, que palavra antiga...super cafona...kkkkkkkkkk) Mas, enfim, voltando ao assunto. Pessoas com sorrisos fixos no rosto, piadas e brincadeiras sempre na ponta da língua nunca conseguem esconder quando não estão nos seus melhores dias. Todos percebem! Isso é fato, fataço!! Já cheguei ao cúmulo de perceberem que eu não estava bem simplesmente pelo estilo de teclar! Deve ser a escolha das palavras, ou o ritmo de respostas, enfim! tem um episódio do qual eu nunca me esqueci. Ocorreu quando eu dava aula em uma escola em que trabalhei. Num (não tão) belo dia, vinha eu subindo as escadas que dão acesso ao pátio quando no exato momento em que fiquei visível para os que ali estavam já veio a pergunta "O que foi prof, a senhora não tá bem?" como assim... ? Nem deu tempo de dar 'boa tarde'! Mas é isso mesmo que acontece. Deve ser algum preço que pagamos por estarmos sempre de bem com a vida. Tipo: "serás feliz, porém, cada momento de infelicidade teu será notado e visado por todos os que te cercam, e não terás paz até voltares a sorrir." Medo!! Mas analisando bem..sabe que isso é até bom!? Sendo feliz, faço os outros felizes...ficando triste, as pessoas me cobram um sorriso, e assim eu posso sorrir falsamente até que meu sorriso se convença do quão verdadeiro ele é, mesmo na tristeza. Isso foi bonito, não foi!?
 

E a montanha-russa, o que cargas d'agua tem a ver com tudo o que foi dito aqui? Tem tudo a ver! O carrinho da montanha- russa sobe, para uma inevitável e dramática descida, mas uma vez lá embaixo ele não tem mais para onde ir senão para o alto novamente, e então ele sobe e atinge o topo. Assim é o nosso espírito, o nosso ânimo. É preciso estar embaixo para sabermos que o único caminho que no fim das contas nos resta é o para cima. Up!!

Então... POSITIVE VIBRATIONS!!!

Aline M. Landim

sábado, 28 de julho de 2012

Amizade

O tempo age na amizade como em um bom vinho... torna- a especial, única, rara! É necessário, porém, que se trate da real amizade....  Só ela resiste ao tempo, às mudanças pelas quais passamos, às novas pessoas que entram na nossa vida. A amizade tem a beleza do amor  e a intensidade de uma paixão; porém ela é generosa, é confiante, não tem ciúmes ou possessão. A amizade sabe onde está o seu valor, e não o questiona, porque sabe que onde ela nasceu, aí será fecundo para sempre.
A amizade é corajosa, é desprendida, é guerreira. Resiste a ausências, a distâncias, a intempéries diversas. Ter amigos verdadeiros é como ter em torno de si uma força invisível, um exército leal e invencível, que nos torna também invencível, que nos protege, que nos defende e, acima de tudo, que nunca nos falta.
Todos os amigos têm em si um sinalizador invisível, que é acionado em momentos extremos e somente os verdadeiros podem ver este chamado, ou pelo menos só eles o atendem, não importando a distância, os rumos que as vidas tomaram, ou o tempo que se passou.... e então está formado seu batalhão, que seja de um homem só, ou de dois... Mas está formado.
Quem nunca largou algo que estava fazendo, quem nunca abriu mão de uma soneca, de um passeio ao shopping, ou de uma tarde de um delicioso 'não-fazer-nada' para se fazer presente quando viu a luz do chamado piscando? Quem nunca deixou de ir àquele seu lugar de preferência, ou deixou de assistir ao filme que queria, para satisfazer o gosto daquele amigo tão especial e ver brotar um sorriso na sua face?
E as horas de tédio são mais prazerosas, o brigadeiro de colher é mais gostoso, aquela partida do seu jogo preferido é mais divertido, aquela cervejinha é mais gelada quando se tem um amigo do lado.
Não há o que se contestar acerca da amizade. Há apenas que vivenciá- la. Antes de tudo, é necessário que se reconheça o(s) verdadeiro(s) amigo(s). E então, meu caro, tem- se um mundo vasto e incomensurável diante de si, abrindo- se numa infinidade de possibilidades, cheio de aventuras, conforto, consolo e companheirismo.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eu, e pronto (ponto)!!

Essa é p vc, imbecil, que acha q me conhece. Q julga e rotula as pessoas sem conhecê-las primeiro.

Sim... eu falo alto. Eu falo palavrão, bebo, digo o q penso qdo acho q devo dizer. Não sento sempre de pernas cruzadas, rio alto e conto piadas 'sujas'. Gesticulo muito e saio falando com todo mundo, fazendo barulho mesmo! Já tomei muita cachaça, e posso beber cerveja em grandes quantidades. Não gosto de músicas melosas, escuto rock e bato cabeça se for o caso. Joguei bila até os 20 e poucos anos, nunca fiz balé. Não tenho meias- palavras, converso de igual p igual, com homem, mulher, macaco ou menino. Se o assunto for sexo eu debato, se for futebol eu tento, se for política eu esculhambo! Se for música eu torço o nariz e digo mesmo q não gosto disso ou daquilo. Visto- me  como quero, se estiver na moda, massa! Se não estiver, paciência... tenho muitas tatuagens, uso mta maquiagem e salto alto.
 Eu SOU EU! Não faço tipos... Nunca fui a doce garotinha... nem a adolescente meiga, e muito menos a mulher cheia de classe!
Sabe qual é o problema de ser tudo isso? As pessoas te rotulam.
 Isso não faz de mim menos tímida, não diminui minha caretice diante de certas coisas; não me torna menos sensível e menos chorona.
Reclamar, bater o pé, brigar qdo for preciso, não me torna apenas uma pessoa bruta, incapaz de atos de carinho e afeto, como mtos me julgam.
NÃO... eu não sou a pessoa mais extrovertida do mundo. Sou tímida, sabia? Não em todas as situações, mas em algumas eu sou bastante. Não sou a mais segura nem a mais resolvida. Não sou sempre uma fortaleza... Eu choro.. e muito. . Tenho uma visão antiquada sobre sexo e relacionamento... Não gosto de sexo casual, não gosto de 'ficar', não sou decidida qdo o assunto é namoro. Não tenho poder de sedução... Não sei mesmo seduzir. Fico amiga antes de conseguir insinuar algo.
O fato de não fazer tipo, de mostrar o q eu sou de fato, de não ser cheia de mimimi e delicadezas não me torna uma pessoa  diferente do q eu sou por dentro. Não me torna fria, forte, decidida, moderninha, nem "pegadora".  Se vc não consegue ver isso, é pq n me conhece.
Mas eu sou EU de verdade. Gosto das pessoas de verdade, e só GOSTO DE QUEM EU GOSTO MESMO!
 NÃO SOU SANTA, não me finjo de santinha e espero que nao pensem que quero passar essa imagem! Ser santa deve ser mto entediante... definitivamente, eu não sou! Mas nem por isso sou a mulher do diabo!


AGORA EU PERGUNTO: SERÁ Q VOU TER Q ME MONTAR, TEREI Q CRIAR UM 'FAKE' OU SER ALGUÉM Q EU NAO SOU, PRA  PARAR D PRODUZIR ESSAS IMPRESSÕES NAS PESSOAS???