quarta-feira, 18 de abril de 2012
DIA DO AMIGO
Curiosidade sobre o dia do amigo.
O DIA INTERNACIONAL DO AMIGO foi adotado inicialmente na Argentina, criado pelo argentino Enrique Ernesto.
Mas sabem pq essa data foi escolhida? Por causa da chegada do homem a lua, q significaria, além d uma grande conquista científica, a chance de se fazer amizade em outras partes do universo. Interessante, né? Vc já pensou em ter um amigo de outro planeta?
No Brasil a data oficial para o dia do amigo é o dia 18 de abril.
Bom, FELIZ DIA DO AMIGO, AQUI OU EM OUTRO PLANETA!
domingo, 8 de abril de 2012
A verdade por trás da DESILUSÃO!
Hoje eu tive uma espécie de INSIGTH. Sim, eu consegui por um breve momento, que durou o suficiente para me trazer compreensão, ver o que ainda não havia conseguido enxergar.
Refletindo sobre as frustrações amorosas, não só as minhas, é óbvio (afinal eu não sou a única a sofrer dos males da desilusão), eu percebi por que eu me vejo tão na contra-mão do amor, dos relacionamentos, dos envolvimentos.... O que nos leva a desistir de amar? Mais ainda...o que leva uma pessoa que passou grande parte da sua vida imersa em amores de todos os tipos (rápidos, duradouros, à distância, próximos...) a de repente fugir de todas as formas possíveis de amar? Uma grande desilusão, eu diria, ou uma sucessão delas.
Bem, no meu caso houve de fato uma sucessão, mas uma em especial foi a decisiva. Uma que se prolongou por longos 5 anos: duros, doloridos, perdidos... e no fim restou aquela velha e clichê impressão de que todos os homens são iguais, de que não vale a pena amar, se no fim tudo vai se resumir a lembranças turvadas pelas lágrimas derramadas e a irremediável sensação de tempo perdido. E então eu penso nos homens como seres sem alma, egoístas, insensíveis, grossos e mal- educados, incapazes de uma gentileza desinteressada, incapazes de um gesto de amor sincero. Sim... a visão acabada e desnecessária de retoques, inegável e infalível, tendo em vista tudo que eu tenho visto e vivido. Mas ampliando meu campo de visão eu visualizei também homens gentis, sensíveis, educados. E minha surpresa: SIM, ELES EXISTEM!! E então eu vi diante de mim uma verdade cristalina, transparente como uma dose de tequila! O grande problema, o grande eclipse que obscureceu minha visão foi fruto da MINHA PRÓPRIA ESCOLHA! Eu criei como modelo, como estereótipo incontestável e único de homem, exatamente o pivô desses meus anos de deficiência afetiva. O problema não estava nos homens do mundo inteiro; o problema estava NAQUELE (PROJETO) DE HOMEM com quem eu insisti em viver uma história de amor e que deturpou minha mente e minha concepção acerca de homens e relacionamentos. ELE era aquela imagem acabada do egoísmo e da insensibilidade. Ele me causou chagas tão profundas, enraizadas tão fortemente que me tornou cética, que me fez crer na impossibilidade do amor. E consciente ou inconscientemente eu acabei atraindo para mim pessoas semelhantes, numa espécie de tentativa masoquista de repetir o último fracasso afetivo! E assim, montei uma estante cheia de histórias fracassadas, de amores nocivos, protagonizados por personagens diferentes, mas sempre com o mesmo perfil. Um perfil que eu mesma acabava atraindo para mim, por um motivo ou outro.
Não estou defendendo a classe masculina, muito menos me disponibilizando novamente para as aventuras arriscadas e imprevisíveis do amor. Não! Estou apenas reconhecendo e admitindo em que momento, e por que razão, eu virei a inimiga número UM do amor. Se este é o primeiro passo rumo à disponibilização afetiva eu não sei... mas que me fez ver algumas coisas com bastante clareza, ah isso fez!!!
É isso...pequeno desabafo, curto momento de lucidez! Beijos!
Refletindo sobre as frustrações amorosas, não só as minhas, é óbvio (afinal eu não sou a única a sofrer dos males da desilusão), eu percebi por que eu me vejo tão na contra-mão do amor, dos relacionamentos, dos envolvimentos.... O que nos leva a desistir de amar? Mais ainda...o que leva uma pessoa que passou grande parte da sua vida imersa em amores de todos os tipos (rápidos, duradouros, à distância, próximos...) a de repente fugir de todas as formas possíveis de amar? Uma grande desilusão, eu diria, ou uma sucessão delas.
Bem, no meu caso houve de fato uma sucessão, mas uma em especial foi a decisiva. Uma que se prolongou por longos 5 anos: duros, doloridos, perdidos... e no fim restou aquela velha e clichê impressão de que todos os homens são iguais, de que não vale a pena amar, se no fim tudo vai se resumir a lembranças turvadas pelas lágrimas derramadas e a irremediável sensação de tempo perdido. E então eu penso nos homens como seres sem alma, egoístas, insensíveis, grossos e mal- educados, incapazes de uma gentileza desinteressada, incapazes de um gesto de amor sincero. Sim... a visão acabada e desnecessária de retoques, inegável e infalível, tendo em vista tudo que eu tenho visto e vivido. Mas ampliando meu campo de visão eu visualizei também homens gentis, sensíveis, educados. E minha surpresa: SIM, ELES EXISTEM!! E então eu vi diante de mim uma verdade cristalina, transparente como uma dose de tequila! O grande problema, o grande eclipse que obscureceu minha visão foi fruto da MINHA PRÓPRIA ESCOLHA! Eu criei como modelo, como estereótipo incontestável e único de homem, exatamente o pivô desses meus anos de deficiência afetiva. O problema não estava nos homens do mundo inteiro; o problema estava NAQUELE (PROJETO) DE HOMEM com quem eu insisti em viver uma história de amor e que deturpou minha mente e minha concepção acerca de homens e relacionamentos. ELE era aquela imagem acabada do egoísmo e da insensibilidade. Ele me causou chagas tão profundas, enraizadas tão fortemente que me tornou cética, que me fez crer na impossibilidade do amor. E consciente ou inconscientemente eu acabei atraindo para mim pessoas semelhantes, numa espécie de tentativa masoquista de repetir o último fracasso afetivo! E assim, montei uma estante cheia de histórias fracassadas, de amores nocivos, protagonizados por personagens diferentes, mas sempre com o mesmo perfil. Um perfil que eu mesma acabava atraindo para mim, por um motivo ou outro.
Não estou defendendo a classe masculina, muito menos me disponibilizando novamente para as aventuras arriscadas e imprevisíveis do amor. Não! Estou apenas reconhecendo e admitindo em que momento, e por que razão, eu virei a inimiga número UM do amor. Se este é o primeiro passo rumo à disponibilização afetiva eu não sei... mas que me fez ver algumas coisas com bastante clareza, ah isso fez!!!
É isso...pequeno desabafo, curto momento de lucidez! Beijos!
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